SUSTENTABILIDADE

A cortiça é um material de origem 100% vegetal da casca (súber) dos sobreiros (Quercus suber), a árvore nacional. É extraída a cada 9 anos, sem danificar ou cortar qualquer árvore, permitindo a manutenção dos montados como um recurso natural de incomparável valor.

 

As gentes da terra sabem que o seu futuro e o dos seus descendentes passa não só pela exploração da cortiça, como pela  manutenção da riquíssima biodiversidade ambiental do montado e até do equilíbrio do próprio clima. Desempenham funções importantes na conservação do solo e na qualidade da água. Além da capacidade de produção de oxigénio, uma característica comum a todas as árvores, o sobreiro possui uma estrutura celular única e muito particular, que o torna capaz de reter o dióxido de carbono, o principal responsável pelo aquecimento global do planeta.

 

“Quem se preocupa com os seus netos, planta um sobreiro”.

 

A cortiça é a matéria-prima da indústria corticeira. Portugal é o maior exportador de cortiça e produtos de cortiça do mundo, num volume que representa cerca de 3% do total das exportações portuguesas e ronda os 900 milhões de euros anuais. A gestão dos montados de sobro com a exploração da cortiça, gera também importantes rendimentos a nível local e regional, permitindo a manutenção de emprego no mundo rural. Para além da produção de cortiça , destaca-se o pastorício e a criação de gado, a apicultura, a agronomia, e as actividades turísticas, como o Turismo Rural o Eco-Turismo e o Agro-Turismo.

 

A cortiça que utilizamos vem do Alentejo, a maior região produtora de cortiça do mundo em quantidade e qualidade.

À primeira cortiça retirada, quando a árvore atinge entre 25 a 30 anos, chama-se “virgem”; à segunda, 9 anos depois, a “secundeira”; a partir daí, a “amadia” nas tiragens ou extracções subsequentes. A cortiça amadia é a de melhor qualidade, sendo por isso a mais valorizada, e a única que pode ser utilizada para o fabrico de rolhas.

 

Mais de metade da cortiça extraída é utilizada no fabrico de rolhas de todos os tipos: assim, é a rolha que assevera a manutenção e sustentabilidade do montado de sobro, a par da indústria do vinho. A grande demanda de extração de cortiça para estas indústrias permite não só manter a actividade sócio-económica associada aos montados, como contribui para a regeneração natural dos mesmos, mantendo a floresta viva através dos descortiçamentos regulares.

 

 

 

 

 

A sustentabilidade é a validação do futuro. A rolha técnica utiliza matéria-prima 100% natural e o seu processo de fabrico permite aproveitar a cortiça a 100%, eliminando o desperdício na sua totalidade. Com isso, contribui para a sustentabilidade do sistema produtivo e ambiental. Optar pela rolha em cortiça é, por isso também, contribuir para a valorização do futuro.